O melhor final de semana da minha vida!

  Pensa no seu final de semana que você mais se divertiu na tua vida, e se pudesse gostaria de revive-lo só mais uma vez, o meu com certeza foi o do dia 17, 18 e 19 de outubro de 2010, por um motivo bem simples: foi a primeira e única vez que fui no FUJI-Q.

  Apesar de ter sido o melhor final de semana de todos e tal, claro que aconteceu merdas que eu me fodi, gordo só se fode, mas nem por isso deixou de ser o melhor! Leia e descubra a merdas hahahah
  Caso você, caro leitor não saiba o que é o Fuji-Q, vou dar uma rápida explicada, pra caso você tenha caído de pará-quedas nesse blog desse gordo que lhe escreve: Fuji-q é um parque de diversoes que fica ao lado do grande Monte Fuji, tai o nome, Fuji-Q. Nem preciso falar que ele fica no Japão, né....?

  Quem já foi nesse parque concorda comigo que é o melhor parque de diversoes do planeta. Ele não é um parque temático com atrações épicas como o Splash do Jurassic Park, ou um Delorean real no meio do parque como na Universal Studios, mas, pra mim Fuji-Q é muito, mas muito melhor que Universal Studios, Disney World e Nagashima (outro parque  de diversão japônes).

  Nesse texto eu vou explicar pra vocês como e porque esse foi o melhor final de semana da minha vida, motivo que você que caiu nesse texto obviamente esta querendo saber a três parágrafos atrás...

  Tudo começa em uma sexta-feira "normal", acordando cinco da manha pra pegar bicileta, trem e onibus pra ir pra escola. Aquele sono, aquela vontade de se jogar no chão pra dormir só mais 5 minutinhos, mas hoje não, hoje eu iria pra escola pra depois ir pro Fuji-Q!!! Todo meu sono virou nada mais nada menos que ansiedade, pra falar a verdade, nem dormir eu tinha dormido.

  Último dia de aula, os professores só vão pra repassar matéria e reclamar o quanto a gente (leia-se eu) foi mal na prova. O dia que a gente recebe a lista de recuperação, no qual eu tinha pego apenas cinco. As matérias exatas eu não vou lembrar, mas Japônes com certeza estava na lista. Uma coisa desse dia que eu lembro é que teve Lazanha, essa Lazanha valeu por todos os sermoes de nota baixa que os professores disseram, a gente comeu feito uns africanos residentes na Etiópia.

  Como toda sexta, tinha aula de taiko (tambor japonês) e depois a gente ia andando pro Loc (um shopping) porém, dessa vez eu tinha um atributo, eu poderia enrolar, demorar e nem me apressar pra ir embora logo porque, eu não ia voltar pra casa, eu ia pra casa do Bruno. Ir pra lá, tomar banhinho e ficar cherosinho pra ir pro Fuji-Q.

  Por falar em Taiko, a promoção do McDonalds nesse dia era do jogo "Taiko no Tatsujin", que eu me lembre, a Rie e eu compramos, claro que não comi só isso, eu sempre fui gordo desgraçado, comi esse mais o "daburukyatapaunda" (nem sei como chama em ingles). Depois que comemos e enrolamos, fomos finalmente pra casa do Bruno.

  Na casa do Bruno a gente fica jogando SmashBross, lembro que eu e o Massatoshi fizemos uma fase no qual era quase impossível de se voar longe, nosso life ficou em 999% cada, qualquer peteleco o personagem saia voando, e só tinha um espaço, era foda e engraçado p caralho, nunca ri tanto jogando Smash. A gente ficou no YouTube também, vendo uns vídeos do zé graça e também, lembro que essa noite foi a noite que descobrimos o Bed Intruder Song e o Backing Up, a gente deu muita risada com essas porras.

  Tava quase ando a hora da gente ir, todo mundo com banho tomado e prontos pra ir, a gente espera o pai do Alyson, e ele leva a gente na estação de Ogaki pra gente esperar o bus.

  Chegando lá, tem um monte de nego da escola, meia noite tudo jogado no chão de sono, como ia demorar um pouco ainda pro bus chegar, não lembro quem, teve a brilhante ideia de entrar numa casa abandonada ali perto pra “ver como que é”, a gente foi e… a gente entre aspas, eu e o Massatoshi não fomos nem fodendo (o que já mostrou a cagacidade do nosso amigo, que depois fica ainda mais claro, no final do texto você vai entender).

  Depois de um tempo, o motorista liga pra gente e vamos correndo pra lá, dentro do busão tava um frio do caralho, lembro que eu fiquei do lado do Massatoshi e essa puta ficou tremendo/encolhido e reclamando a viagem toda.

  A viagem foi longa, geral dormindo (e o Léo roncando que parecia uma serra-elétrica) Massatoshi chorando e medo com o filme que tava passando, O grito 2, esse filme maldito não me deixou dormir, porque além do pessoal que estava acordando vendo ficar gritando a cada minuto, tinha o Massatoshi do meu lado reclamando do filme, do frio e da demora.

  Chegando lá, depois de pouquíssimas horas de sono, acho que foram no máximo 10 minutos, 5 minutos aqui, 3 ali, 6 ali, juntando deve ter dado uma hora de sono. Vamos direto pra loja de conveniência comprar algo pra comer/beber, no caso, a gente comprou energético pra aguentar ficar de pé, meio desnecessário porque depois da Adrenalina da primeira montanha-russa, todo o meu sono desapareceu e só voltou umas horas depois.

  Depois de uma puta fila pra entrar, a gente vai direto pro Fujiyama, a fila nem demorou tanto, assim que a gente ia entrar no carrinho, o Kendy amarelou, imitou uma galinha e vazou. Fui do lado da Geovana e atrás do Massatoshi, geral gritando de felicidade/adrenalina/emoção e o nosso amigo abaixado gritando de medo, deu até dó do coitado. Depois dessa dose de adrenalina, eu e Gus vamos pra fila do Dodonpa, mas… como tava muito grande e iamos perder a manha toda ali, a gente desiste e vai em outro com o pessoal (me arrependi de não ter ido!).

  Nisso a gente, eu, Bruno, Gus, Massa, Bianca e Geovana, vamos pro Pizza lá, Paniclock e Chapéu mexicano, elevador, bem… não conte o Massa nessa lista, ele só foi no chapéu mexicano depois só ficou sentado com medo (eu disse que ele era cagão).

  Até que a gente decide ir no brinquedo (é assim que fala né, vou falar assim foda-se) que me fodeu o dia todom no Splash!!! Sabe né? aquele brinquedo maldito que cai na água e molha tudo, então. A gente foi nele e não deu outra, meu tenis do pé direito ficou ENCHARCADO!!! (me fodi pela primeira vez), eu pisava e sentia a meia absorvendo a água, sabe quando você pisa na lama e parece que ta grudado? era essa a sensação. Eu peguei uma sacola plástica e usei como uma segunda meia, pra secar e meia e tal, mais tarde esse “chulézinho” fará parte da história, aguarde…

A gente sai todo molhada dessa merda e vamos comer, a gente come uma pizza que meu deus, o gosto era o mesmo do preço, bem alto, se bem, que com aquela fome que eu tava eu comeria até merda com ketchup e sal.

  Por um segundo a gente pensou que não poderia ir num brinquedo de barriga cheia, se não… ia ser vomito pra todo lado, então a gente decide ficar na fila da atração mais foda e aclamada do parque: o Hospital Assombrado. A primeira uma hora passou rápido, até que a digestão já tinha dado efeito e o sono começou a dar as caras, mas nada tiraria a gente dali, afinal, uma hora fá foi, tão ficamo ali atoa, né?!

  Depois de três longas e cansativas horas, finalmente chega a nossa vez, mas como minha falta de sorte não podia dar uma brecha, pra entrar, cada um tinha que comprar um negocio, que era vendido numa maquina no meio da fila mas.. eu tava tão cansado e com sono que nem vi, ou seja, nem comprei (me fodi pela segunda vez).  Foi um desespero rápido, eu disse pro Gus e pro Jorge, e como a gente estava em um grupo de mais ou menos 20 pessoas, eu dei um disfarçada e fui por trás de todo mundo e entrei mesmo assim… me senti culpado, mas depois de uns segundos, passou!

  Pra quem não sabe, esse hospital assombrado é mais ou menos assim: a gente forma um grupo de mais ou menos 5 pessoas, entramos num prédio abandonado (que era um hospital) que foi amaldiçoado, antes da gente se aventurar tem todo um filminho explicando a história e tals, o objetivo é da gente sair daquele prédio só que… em cada cômodo tem algo pra nos assustar, seja um paciente morto, ou coisas que voam na gente, ou mesmo os cenários de filme de terror. É tenso pra caralho.

  Foram apenas alguns minutos lá mas, eu nunca passei tanto cagaço na vida, era como estar dentro de um filme de terror, onde você pode tocar nas coisas, e mesmo que você falar, dessa porta vai sair um cara, ele sai de um vão que esta bem atrás de você e você caga na calça e corre… fiquei pensando, trabalhar assustando as pessaos que vão ali deve ser o melhor emprego do mundo!!!

  Antes do nosso “passeio” começar, a gente tira uma fotinho, mas em vez de um flash, é um puta barulho de morte que faz, a gente não ta com cara de assustado porque a gente sabia disso haha (menos o dog).

na foto estão: Henrique, eu, Alyson, Bigode, Jorge e Dog


  Dos seis ai, claramente era difícil saber o mais cagão, tirando o Bigode, todos estavam cagando. O Bigode é tão filho da puta que ficava batendo nas coisas, se escondendo e assustando a gente mais que os caras. Saindo de lá, a sensação claramente era de voltar.

  Saindo desse hospital que quase me deu vontade rápido de me cagar um pouco, a gente tava no clima, vamos no paniclock de novo e depois enfrentamos a fila que o 2colegial estava, pra ir na, nada mais nada menos que melhor montanha-russa que eu já fui na vida. Eejanaika era o nome dessa maravilha, mesmo a gente furando fila, deu pra perder duas horas ali. O pessoal do seugundo que estava ali desde que sairam do Hospital com a gente, mas, dá nada, foram só umas meia hora.

  Não que essa fila demorou menos que a do hospital, é que foi ficando tarde e a sensação de “já já temos que ir embora” foi aumentando, e a depressão, sono, tédio, preguiça só ia aumentando, mas a cada passo que a fila andava, era um ânimo a mais. Essa ia provavelmente ser o último brinquedo que a gente ia mas, ia ser foda, tinha que ser.

  Da fila a gente via as manobras em 360 graus que o carrinho fazia e o medo só aumentava, eu e o Jorge não sabiamos quem era o mais cagão, ele só reclamando que ia morrer e que iria embora, mas eu convencendo ele a ficar, que “-já perdeu 1 hora aqui, vai sair pra que?! fica logo porra!!” e ele fazia o mesmo comigo quando eu pensava em desistir, irmandade demais. A gente ficava até conversando sobre a fodacidade que seria, com o Gus e o pessoal do 2colegial.

  Quanto mais próximo da nossa vez ia chegando, mais alto o som dos carrinhos e gritos iam aumentam, a vontade de deseistir não era grande, mas e o aperto no coração quando o carrinho parou na nossa frente, eu e o Jorge tiramos o tenis, estavamos decidindo de qual lado iriamos, quando eu sentei e o cara travou que eu percebi: “-é agora”.

  Não tenho nem palavras, e essas palavras nem existem no dicionário pra descrever a sensação que essa montanha-russa me deu, era como estar voando, cada hora você estava indo numa direção, olhava pro céu, tinha pessoas de ponta cabeça, olhava pra baixo, tinha um céu estrelado, parecia que íamos cair daquele carrinho a qualquer momento, mas.. essa sensação naverdade era uma curva que ia direto com o chão. Muito, mas muito perfeito. Sério mesmo.

  Ah, quando eu disse “olhar pra cima e ver pessoas de ponta cabeça” eu não troquei palavras não, essa porra fica em literalmente todos os sentidos possíveis, loops infinitos e uma velocidade de dar inveja aos carros de Velozes e Furiosos.

eu e Jorge, em um dos minutos de mais adrenalina de nossas vidas!

  Saindo dali, fiquei até tonto (mais ainda), fiquei meio balançando dos lados, era como se eu tivesse morrido e renascido de novo sei lá. Juro pra vocês que não lembro de como eu consegui comprar a foto, acho que o Jorge me ajudou sei lá, não lembro de nada mesmo.

  Estava quase na hora de ir embora, a gente fica enrolando e tentando ir em qualquer lugar que estivesse aberto, dá pra ir no paniclok e Chápeu mexicana, mas a adrenalina deles nem foi comparada a montanha-russa, era tipo: “-meh, grande coisa isso”.

  Depois a gente vai quase rastejando pro busão, chegamos lá tava todo mundo só esperando a gente, lembro de ver o Massatoshi dormindo já nessa hora… cagão do caralho

  Antes de ir embora o motorista pergunta se a gente queria conveniencia ou McDonalds, qual será que foi a resposta?!

  Nessa hora, eu claramente não lembro. Eu lembro que eu realmente não queria comer, mas eu sentia que eu precisava, eu só tinha aquela pizza do almoço e o energético no estômago, então eu pedi outro “Daburukyatapaunda” e fui comer, dai em diante eu lembro de pequenas fotos em flash do acontecimentos, tipo em ‘Se beber não case” naquelas fotos de final de filme, sabe?!

  Em uma delas eu estou comendo, ai chega o Gustavo e Bia e sentam do meu lado e começam a abrir e fechar a boca (provavelmente estavam falando comigo), no outro eu estou comendo o lanche deitado no banco, outro eu estou indo em direção a porta e por último eu estou entrando no bus.

  Dai em diante eu meio que lembro porque, eu tava com tanto, mas tanto sono, que eu até me preparei pra dormir, mas… só tinha um pequeno problema: não tinha lugar(me fodi pela terceira vez), algumas garotas estavam deitadas com a cabeça no caras com isso eu, Henrique e Geovana ficamos sem lugar (me fodi de novo, pela terceira vez, olha só).

  Disso eu lembro mais ou menos, o Henrique deitado no chão, e eu deitado na direção oposta dele, usando a bolsa de alguem como travesseiro e a Geovana na parte de trás fazendo a mesma coisa. Cada pulo ou curva que o bus fazia eu acordava e percebia que eu estava em um lugar diferente, uma hora encostado do lado direito, outra do lado esquerdo, outra hora sentado (isso mesmo, como isso). Até que eu percebi que um hora eu tinha caido no vão da porta…

   Chegando em Ogaki, eu volto pra casa do Bruno e preciso tomar banho, primeiramente por causa do meu “chulézinho” que tava por causa do splash, e porque eu estava dormindo no chão do busão a algumas horas… Depois do banho e antes de dormir, a mãe do Bruno como é uma pessoa muito legal me ofereceu uns HotDogs pra comer (devia ser umas duas da manha). Como eu sou um hóspede muito legal e que não nega comida, eu comi uns 3 e fui dormir, ou desmaiar…

  Nunca tinha dormido tão rápido e “pouco” assim na vida, eu lembro que do jeito que eu deitei no sofá, e só o toque da minha cabeça no sofá… PÁ, já era o Bruno me acordando dizendo que já era quase 5horas da tarde do outro dia… sem brincadeira, foi assim mesmo. Deitei, fechei o olho, acordei!

  Antes de pegar o trem pra voltar pra casa, eu comi outros HotDogs (me ofereceram de novo), peguei minhas coisas e voltei.

   Bom é isso, eu sei que essa viagem foi a 3 anos atrás mas, eu tava relembrando e me deu vontade de relembrar aqui no blog, ela foi muito especial pra mim porque, foi do caralho. Simples assim!

Nenhum comentário:

Postar um comentário